Fronteiras Theatre Lab

Fronteiras Theatre Lab

 

EN

Fronteiras Theatre Lab was born from a burning desire to explore multiple cultures, languages and traditions and the points where they intersect in performance.

The word means ‘borders’ in Portuguese, and the inspiration for the company’s name and philosophy comes from the place where I grew up, the rather unique towns of Sant’Ana do Livramento and Rivera, on the border between Brazil and Uruguay.

The distinction between the two towns and countries isn’t visible. There is no bridge, no river, no border control, just an imaginary line separating the two countries. The two towns are merged in one, and even though you might have just crossed the road, the language changes, the currency changes, the architecture and the law change.

Yet, we need special laws and regulations for the place, we trade in three currencies (and good old barter), we are all bilingual and have developed our own local dialect as well. We are both countries and none of them at the same time, we are either country and we are our own.

I wanted to apply and reflect this peculiar feeling in theatre/performance. I want to create theatrical environments that are “no man’s land”, with enough intersections where beautiful things happen. I used to call our work inter/trans/multicultural but my current research has now led me to label it syncretic. Our work is mainly modelled after the work of Eugenio Barba and the Odin Teatret, their concept of barter and techniques of composition.

Theatre is more than ever an imperative to me as a tool that enables dialogue, exchange, and understading, all much needed in these times of global political instability.

PT

Fronteiras nasceu de um desejo ardente de explorar múltiplas culturas, línguas e tradições e os pontos onde elas se cruzam no teatro.

A inspiração para o nome da companhia e a nossa filosofia vêm do lugar onde eu cresci, as cidades especiais de Sant’Ana do Livramento e Rivera, na fronteira entre Brasil e Uruguai. A distinção entre as duas cidades e países não é visível.

Não há ponte, nem rio, nem controle das fronteiras, apenas uma linha imaginária que separa os dois países. Contudo, ainda que as duas cidades se fundam em uma, o simples fato de atravessar a rua muda o idioma, a moeda, a arquitetura e a lei. No entanto, precisamos de leis e regulamentos especiais para este lugar, nosso comércio opera em três moedas (mais a boa e velha permuta), todos somos bilíngues e desenvolvemos nosso próprio dialeto local também. Nós somos ambos os países e nenhum deles ao

mesmo tempo, somos um ou outro país e somos o nosso próprio país distinto.

Eu queria transferir esse sentimento para o teatro e a performance. Quero criar ambientes teatrais que são “terra de ninguém”, com encruzilhadas suficientes onde coisas belas acontecem. Eu chamava o nosso trabalho de inter / trans / multicultural, mas minha pesquisa atual levou-me a chamá-lo sincrético. Nossos maiores mestres são Eugenio Barba e o Odin Teatret, principalmente seus conceitos de permuta e técnicas de composição.

Nossas interações interculturais implicam a exposição da nossa cultura a outros e a nosso envolvimento com outras culturas. O objetivo é a transferência e a absorção de conhecimento.

O teatro é mais que nunca um imperativo para mim como ferramenta de diálogo, intercâmbio e entendimento, coisas que são muito necessárias neste momento de instabilidade política global.

ES

Fronteiras nació del deseo ardiente de explorar múltiples culturas, sus lenguas, sus tradiciones y como todo ello se proyecta e influye en el espectáculo teatral.

La inspiración para el nombre de la compañía y la filosofía viene del lugar donde crecí, las singulares ciudades de Sant’Ana do Livramento y Rivera, en la frontera entre Brasil y Uruguay. La distinción entre los dos pueblos y países no es visible.

No existe puente, ni río, ni control de fronteras, sólo una línea imaginaria que separa los dos países. Los dos pueblos se confunden en uno, y simplemente cruzando una calle, el lenguaje, la moneda, la arquitectura e incluso la ley, cambia. Por ello tenemos leyes y reglamentos propios para el lugar, usamos tres monedas además del viejo trueque, todos somos bilingües y hablamos nuestro propio dialecto. Formamos parte de los dos países y ninguno de ellos al mismo tiempo, pertenecemos a uno de los dos y a un país distinto.

A mí me encataba la idea de aplicar y reflejar este sentimiento tan peculiar en el ámbito teatral. Quiero crear ambientes teatrales que se definen como “tierra de nadie”, con combinaciones de las cuales surgirán inolvidables experiencias. Yo solía llamar a nuestro trabajo inter / trans / multicultural, pero ahora como resultado de mi investigación, lo llamo sincrético. Nuestros principales maestros son Eugenio Barba y el Odin Teatret con sus conceptos de intercambio y técnicas de composición.

El teatro es más que nunca imperativo para mi como herramienta para el diálogo, el intercambio y el entedimiento, cosas bastante necesarias en este momento de instabilidad política global.

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